terça-feira, 15 de março de 2016

A prática de atividade física no Brasil



Por Cleilson Lima

Pesquisa realizada e coordenada pelo Ministério do Esporte, traça aquilo que é chamado de Diagnóstico do Esporte. Os pesquisadores entrevistaram 8.902 pessoas em todas as regiões do país no ano de 2013, para mostrar a cultura esportiva do país. A pesquisa apresenta dados sobre o sedentarismo que preocupam e são importantes para se trabalhar as políticas públicas voltadas para a promoção dessas atividades nas cidades. Os dados revelam os números de praticantes de atividade física e daqueles que praticam esportes, pois há diferença.   

A atividade física tem ligação direta com a promoção da saúde e elevação da qualidade de vida e diferencia-se da prática esportiva que segundo descrição do Conselho Europeu do Esporte, define-se pela participação ocasional ou organizada que visa expressar ou melhorar a condição física e o bem-estar mental.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera ativo, aqueles que praticam atividade física com duração mínima de 30 minutos, pelo menos três vezes por semana. De acordo com o estudo, quase metade da nossa população entre 14 e 75 anos, não pratica nenhum tipo de atividade física, isso corresponde a 67 milhões de pessoas (45,9% da população nessa faixa etária) e as mulheres estão com índice maior de sedentarismo que os homens: 50,4% contra 41,2%.


A população tem se interessado cada vez mais pela prática esportiva, e médicos e profissionais da área reconhecem a importância dela para a melhoria da vida das pessoas. O professor Carlos Luigi de Paula, licenciado em Educação Física, diz que a prática regular desses exercícios, atuam de forma preventiva a diversas doenças e afirma que muitos médicos prescrevem a atividade em casos como diabetes, obesidade, problemas cardiorrespiratórios, dentre outros, mas salienta que para um resultado mais eficaz, deve-se associar a atividade à uma boa educação alimentar.  

O uso das atividades físicas também está presente na recuperação e vida de pessoas com deficiência. Exemplo disso é a vida de Maria Gilda, uma paratetlta de nosso estado que vem se destacando há anos no cenário nacional e no ano de 2015 foi convocada para a seleção brasileira de Parabadminton após ser campeã nacional na dupla mista e vice no individual feminino da modalidade. 


O esporte também pode ser usado para suprir necessidades educacionais da população. Um exemplo disso é o Projeto Despertar, que é desenvolvido no conjunto Fernando Collor, em Nossa Senhora do Socorro-SE.  


Graduada em Educação Física pela Universidade Tiradentes, a professora Fanildes Moraes, fala sobre a importância da atividade física e afirma que: “a atividade física tem papel fundamental na vida das pessoas desde os tempos remotos, até os dias de hoje, de bebês a idosos sem exceção”. Isso porque segundo ela, “a prática constante de exercícios estimula a produção de substâncias responsáveis por regular e equilibrar as funções do organismo”.

O número de sedentários ainda é maior que países como Inglaterra (17%), França (22%), Canadá (33,9%), Uruguai (34,1%) e Estados Unidos (40%) mas está melhor colocado em relação a Itália (48%), Portugal (53%), e Argentina (68,3%). Esse ano teremos Olimpíadas em nosso país e o governo espera que os jogos deixem um legado e o número de pessoas ativas aumente. Com mais incentivo por parte dos governantes e mais informação a população, é possível melhorar a qualidade de vida da população.

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