Por Sara Andrade
O
tempo gasto pelos alunos em sua dupla jornada provoca desgaste físico
e prejudica o desempenho nos assuntos acadêmicos.
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Universidade Federal de Sergipe, foto de Sara Andrade. |
Pra
conseguir estudar para provas e realizar trabalhos, esses jovens
sacrificam o sono e passam dias sonolentos, isso pode acarretar em
acidentes de trabalho. A
tese de doutorado ‘O
trabalho de jovens universitários e repercussões no sono e na
sonolência: trabalhar e estudar afeta diferentemente homens e
mulheres?’ da
bióloga Roberta Nagai Manelli defendida em dezembro de 2009, indica
que durante os dias úteis há acúmulo de sono e aos fins de semana
esses jovens sofrem “rebote de sono”.
Há pessoas que precisam
dormir mais de 8 horas por noite e também há outras que dormem
menos. A redução do sono provoca sonolência durante o dia e
prejudica o desempenho em atividades.
Em
contato com o jovem Wander Costa que reside atualmente em Aracaju, 19
anos, o mesmo relatou por meio de uma conversa do WhatsApp sobre sua
rotina: Acorda às 04h00min, 05h20min vai para rodoviária e chega na
universidade às 07h00min, às 13h00min volta para Aracaju, chega às
15h00min e vai direto para o trabalho. A jornada no trabalho finaliza
às 21h20min, o estudante chega a sua casa por volta de 22h30min.
Wander
é estudante do curso Sistema da Informação na Universidade Federal
de Sergipe do campus de Itabaiana. “Estudar a gente tenta, alguns
dias eu não durmo pra estudar, por exemplo, a quarta e a quinta, eu
viro. Estudo a noite toda e depois vou direto para faculdade. Nos
outros dias é mais difícil, então estudo até meia noite e acordo
às 04h00min. Geralmente eu durmo de 5 a 3 horas por dia”, diz
Wander em conversa via WhatsApp.
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