Por Tainara Paixão
O restaurante universitário (Resun) da Universidade Federal de Sergipe (UFS) atende diariamente cerca de 2.500 pessoas entre estudantes de graduação, majoritariamente, alunos do Colégio de Aplicação (CODAP), professores e funcionários técnicos administrativos. Por vezes, as longas filas atrapalham a vida acadêmica de quem depende dos serviços do Resun, gerando uma série de reclamações – em particular, feitas pelos estudantes de graduação fazendo com que à direção do restaurante tomasse medidas que resolvessem esse problema.
O restaurante universitário (Resun) da Universidade Federal de Sergipe (UFS) atende diariamente cerca de 2.500 pessoas entre estudantes de graduação, majoritariamente, alunos do Colégio de Aplicação (CODAP), professores e funcionários técnicos administrativos. Por vezes, as longas filas atrapalham a vida acadêmica de quem depende dos serviços do Resun, gerando uma série de reclamações – em particular, feitas pelos estudantes de graduação fazendo com que à direção do restaurante tomasse medidas que resolvessem esse problema.
Na última segunda-feira, 07, começou a funcionar a reformulação da fila do Resun feita pela direção do estabelecimento. Antes existiam três filas: uma para os estudantes de graduação – sempre extensa e demorada -, outra para os funcionários terceirizados e técnicos administrativos e uma terceira para os estudantes do CODAP. Agora a fila passará a ser única.
De acordo com o diretor do Resun José Airto Batista, as reclamações por parte dos estudantes de graduação são totalmente válidas pois segundo ele o restaurante, mantido pelo governo Federal no Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), é prioritariamente direcionado para os estudantes que fazem graduação.
“O restaurante é para os estudantes de graduação, prioritariamente, não é pra atender professor ou técnico administrativo. Eles vêm e são bem recebidos, mas não fazem parte da nossa principal atenção. A nossa principal atenção é atender aos estudantes de graduação. Os professores, os técnicos administrativos e os funcionários terceirizados já recebem auxílios de alimentação e quando eles vêm almoçar no Resun estão sendo duplamente beneficiados. O que a gente quer com essa reformulação é manter os mesmos direitos com os estudantes de graduação que são a nossa prioridade”, explica.
Em relação aos alunos que não respeitam e furam a fila ele acha que, apesar da direção poder controlar esse problema, isso tem que partir dos próprios estudantes. “Na minha avaliação será uma coisa construtiva, ou seja, tem que partir dos estudantes e do DCE (Diretório Central dos Estudantes) conscientizando. No ambiente acadêmico é muito mais fácil e mais interessante assim. Isso já foi feito alguns anos atrás com o DCE e surtiu efeitos. Depois ‘relaxou’ de novo.”, completa.
Solução do problema?
O estudante José Luiz, que cursa Engenharia Elétrica, conta que já passou mais de uma hora na fila do Resun. Para ele, essa reformulação não vai ajudar a resolver o problema das longas filas pois a sua causa está na estrutura do restaurante. “Teria que ter outra entrada pra suportar a quantidade de gente que entra”, afirma.
Atualmente existe apenas uma catraca que dá acesso ao Resun.
Erick Melo que estuda na UFS desde 1990, iniciando seus estudos no CODAP e agora fazendo a sua segunda graduação na universidade, também acha que o problema está na estrutura do Resun e também na falta de respeito dos estudantes que furam a fila. Ele falou sobre isso no vídeo abaixo. Confira:
Em entrevista, estudante que almoça diariamente no Resun fala sobre problemas que enfrenta no estabelecimento
Cresce número de desperdício de alimentos no restaurante universitário da UFS
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