terça-feira, 15 de março de 2016

Conheça um pouco mais sobre as peças apresentadas pelo grupo Stultifera Navis

Por Izabel Costa

O nome Stultifera Navis (Nau dos Insensatos) é o nome dado a um barco na idade média, que circulava no rio Reno para transportar pessoas loucas, vagabundas e antissociais. Porém em 1993 no Rio de Janeiro, o significado foi reinventado por dois diretores e quatro graduados no grupo de Artes Cênicas, que passaram a utilizar esse nome em um grupo de Teatro. 

Nesse grupo estava Lindemberg Monteiro, que veio a Aracaju no ano de 1997. O convite partiu da Secretaria Estadual de Educação e Cultura e o SESC para dirigir a leitura dramática do escritor Sergipano Hunald de Alencar.

Almanaque

Encenação da primeira peça do grupo, Almanaque. Foto: Arquivo do grupo
Almanaque foi a primeira peça montada pelo grupo de Teatro Stultifera Navis, estreou em 2001, era apresentada três vezes por semana e ficou sete meses em cartaz. A peça fez bastante sucesso e no mesmo ano o grupo foi selecionado para se apresentar na mostra nacional de teatro no congresso da UNE, em Goiânia.

Antigona

Encenação de Antigona. Foto: Arquivo do Grupo
Foi uma peça criada com base em pesquisas feitas sobre as mitologias fruto de civilizações muito antiga. Todo o cenário foi preparado com base nos resultados da pesquisa para que mesmo na ficção pudesse ter o máximo de semelhança. E foi estreada em 2008 na primeira Mostra de Teatro de Rua e circulou em outros estados também. 

Zé, o menino que queria ser peixe

Encenação da peça infantil em um museu da capital. Foto: Arquivo do grupo
Essa peça conta a história do condutor de embarcações José Martins Ribeiro Nunes, mais conhecido como Zé Peixe, um Sergipano com seu jeito único de exercer sua atividade e amava está no mar. Por isso, se tornou tão conhecido no próprio estado e no país também. Por ter se tornado uma lenda para todos, a companhia de Teatro Stultifera Navis, resolveu criar uma peça contando parte de sua trajetória e representatividade para nossa cultura.

Cabaret dos Insensatos

Encenação da peça teatral. Foto: Arquivo do grupo

Os textos são de Bertolt Brecht e Jean Genet e foi adaptado pelo diretor Lindemberg que acrescentou poesias e textos eróticos numa estética arrojada e com uma maneira intimista de apresentar ao público várias facetas da sexualidade e as fantasias que circundam esse universo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário