Por Izabel Costa
O
nome Stultifera Navis (Nau dos Insensatos) é o nome dado a um barco na idade média, que circulava
no rio Reno para transportar pessoas loucas, vagabundas e antissociais. Porém em 1993 no Rio de Janeiro, o significado foi reinventado por dois diretores e quatro
graduados no grupo de Artes Cênicas, que passaram a utilizar esse nome em um
grupo de Teatro.
Nesse grupo estava Lindemberg Monteiro, que veio a Aracaju no ano de 1997. O convite partiu da Secretaria Estadual de Educação e Cultura e o SESC para
dirigir a leitura dramática do escritor Sergipano Hunald de Alencar.
Almanaque
Encenação da primeira peça do grupo, Almanaque. Foto: Arquivo do grupo |
Almanaque foi a primeira peça montada pelo grupo de Teatro
Stultifera Navis, estreou em 2001, era apresentada três vezes por semana e
ficou sete meses em cartaz. A peça fez bastante sucesso e no mesmo ano o grupo
foi selecionado para se apresentar na mostra nacional de teatro no congresso da
UNE, em Goiânia.
Antigona
Encenação de Antigona. Foto: Arquivo do Grupo |
Foi uma peça criada com base em pesquisas feitas sobre as mitologias
fruto de civilizações muito antiga. Todo o cenário foi preparado com base nos
resultados da pesquisa para que mesmo na ficção pudesse ter o máximo de
semelhança. E foi estreada em 2008 na primeira Mostra de Teatro de Rua e
circulou em outros estados também.
Zé, o menino que queria ser peixe
Encenação da peça infantil em um museu da capital. Foto: Arquivo do grupo |
Essa peça conta a história do condutor de embarcações José Martins
Ribeiro Nunes, mais conhecido como Zé Peixe, um Sergipano com seu jeito único
de exercer sua atividade e amava está no mar. Por isso, se tornou tão conhecido
no próprio estado e no país também. Por ter se tornado uma lenda para todos, a
companhia de Teatro Stultifera Navis, resolveu criar uma peça contando parte de
sua trajetória e representatividade para nossa cultura.
Cabaret dos Insensatos
Encenação da peça teatral. Foto: Arquivo do grupo |
Os textos são de Bertolt Brecht e Jean Genet e foi adaptado pelo
diretor Lindemberg que acrescentou poesias e textos eróticos numa estética
arrojada e com uma maneira intimista de apresentar ao público várias facetas da
sexualidade e as fantasias que circundam esse universo.
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