terça-feira, 15 de março de 2016

Crescimento dos casos notificados das doenças causadas pelo Aedes Aegypt preocupam a população

Por Ana Angélica

O causador da dengue continua dando dor de cabeça nas pessoas. As doenças dengue, chikungunya e o zika vírus possuem o agente transmissor em comum: o mosquito aedes aegypti. 

A dengue é uma doença causada pelo mosquito aedes aegypti. Tendo como principais sintomas infecção leve ou grave, febre, dor de cabeça, fraqueza, coceira na pele, dores no corpo e nas articulações. Em casos mais graves, leva o paciente a morte. As pessoas infectadas geralmente apresentam perda de peso, náuseas e vômitos. 

Algumas medidas de prevenção devem ser adotadas pela população para evitar a proliferação da doença. Não jogar lixo a céu aberto, não deixar recipiente com água parada, verificar vasos de plantas, tanques, pneus, garrafas, calhas, lavanderias ou qualquer tipo de reservatório que possam acumular água.

Segundo o Ministério da Saúde, 199 municípios brasileiros estão em situação de surto de dengue, chikungunya e zika. Outros 665 municípios estão em situação de alerta (quando 1% a 3,9% dos imóveis têm focos do mosquito) e 928 em situação satisfatória (menos 1% dos imóveis com focos).
A Secretaria de Estado de Saúde de Sergipe notificou no ano passado 2648 casos de dengue. Neste ano, já foram notificados 530 casos.

Quem deve combater o mosquito?

As medidas para o controle do mosquito transmissor devem partir tanto da população quanto dos governos. A população deve conscientizar-se que é peça fundamental para mudança e organização. Já as autoridades também devem colaborar junto com a comunidade tomando algumas medidas de controle, como uso de inseticidas por meio do carro-fumacê para a redução do número de mosquitos. Mas para isso é necessário que a sociedade colabore deixando as portas e janelas abertas para a entrada do inseticida nas suas casas

Chikungunya e Zika

Segundo a Organização Pan-Americana Da Saúde (OPAS), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, que decretou emergência internacional em saúde pública em razão do avanço da doença, além do vírus detectável somente por alguns dias no sangue das pessoas infectadas, os sintomas de zika são muito semelhantes aos da dengue e de chikungunya, dificultando o diagnóstico do médico.

 Os sintomas da chikungunya são febre, coceira na pele, dores no corpo podendo durar algumas semanas ou até meses com dores articulares.  O que diferencia da dengue são as dores musculares. Quanto a zika, os sintomas são mais leves, mas o paciente apresenta febre mais baixa que a dengue e chikungunya, olhos avermelhados e coceira na pele. Muitas vezes assintomática, podendo ser confundida com alergia. A febre zika relaciona-se com uma síndrome neurológica que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré, e também com casos de microcefalia. Os casos de Microcefalia, que podem ter ligação com o zika vírus, infelizmente alcançaram 47 casos esse ano, contra 40 casos no ano passado.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fio Cruz), além de terem se originado na África e serem transmitidas pelo mesmo vetor, os mosquitos da família Aedes , como Aedes aegypti, cuja ocorrência é registrada em quase todo continente americano, zika, dengue e chikungunya tem mais coisas comuns. Os sinais clínicos causados por esses vírus são também muito parecidos. São eles: febre, dores de cabeça, dores nas articulações, enjoo e exantema (rash cutâneo ou manchas vermelhas no corpo).

O diagnóstico da chikungunya é feito por meio de coleta de sangue e o tratamento contra é sintomático, ou seja, através de analgésicos e antitérmicos para aliviar as dores, seguir sempre orientação médica. Além da medicação recomenda-se beber bastante líquido e repousar também ajudam na recuperação do paciente. “Só quem já passou sabe como essa doença é ruim”, afirma o paciente Edmar que sofreu durante vários dias febre, coceira na pele e dores muito forte no corpo e principalmente nas articulações.

A Secretaria de Saúde do Estado de Sergipe notificou que ano passado foram 27 casos de chikungunya até o fechamento do levantamento, o ano de 2016 já contava com 5 ocorrências. Para o zika vírus, os dados revelam 112 casos em 2015 e 179 casos apenas nos primeiros meses do ano corrente. 


Ainda conforme a Fundação Oswaldo Cruz (Fio Cruz), além de terem se originado na África e serem transmitidas pelo mesmo vetor, os mosquitos da família Aedes, como Aedes aegypti, cuja ocorrência é registrada em quase todo continente americano, zika, dengue e chikungunya tem mais elementos comuns. Os sinais clínicos causados por esses vírus são também muito parecidos. São eles: febre, dores de cabeça, dores nas articulações, enjoo e exantema (rash cutâneo ou manchas vermelhas no corpo).

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