Por Ana Angélica
O
causador da dengue continua dando dor de cabeça nas pessoas. As doenças dengue,
chikungunya e o zika vírus possuem o agente transmissor em comum: o mosquito
aedes aegypti.
Segundo
o Ministério da Saúde, 199 municípios brasileiros estão em situação de surto de
dengue, chikungunya e zika. Outros 665 municípios estão em situação de alerta (quando
1% a 3,9% dos imóveis têm focos do mosquito) e 928 em situação satisfatória
(menos 1% dos imóveis com focos).
A
Secretaria de Estado de Saúde de Sergipe notificou no ano passado 2648 casos de
dengue. Neste ano, já foram notificados 530 casos.
Quem deve combater o
mosquito?
Segundo a Organização Pan-Americana Da Saúde (OPAS), braço da Organização
Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, que decretou emergência internacional em
saúde pública em razão do avanço da doença, além do vírus detectável somente
por alguns dias no sangue das pessoas infectadas, os sintomas de zika são muito
semelhantes aos da dengue e de chikungunya, dificultando o diagnóstico do
médico.
Os sintomas da chikungunya são
febre, coceira na pele, dores no corpo podendo durar algumas semanas ou até
meses com dores articulares. O que
diferencia da dengue são as dores musculares. Quanto a zika, os sintomas são
mais leves, mas o paciente apresenta febre mais baixa que a dengue e
chikungunya, olhos avermelhados e coceira na pele. Muitas vezes assintomática,
podendo ser confundida com alergia. A febre zika relaciona-se com uma síndrome
neurológica que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré, e também com
casos de microcefalia. Os casos de Microcefalia, que podem ter ligação com o
zika vírus, infelizmente alcançaram 47 casos esse ano, contra 40 casos no ano
passado.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fio Cruz), além de terem se
originado na África e serem transmitidas pelo mesmo vetor, os mosquitos da
família Aedes , como Aedes aegypti, cuja ocorrência é registrada em quase todo
continente americano, zika, dengue e chikungunya tem mais coisas comuns. Os
sinais clínicos causados por esses vírus são também muito parecidos. São eles:
febre, dores de cabeça, dores nas articulações, enjoo e exantema (rash cutâneo
ou manchas vermelhas no corpo).
O diagnóstico da chikungunya é feito por meio de coleta de sangue e o
tratamento contra é sintomático, ou seja, através de analgésicos e antitérmicos
para aliviar as dores, seguir sempre orientação médica. Além da medicação
recomenda-se beber bastante líquido e repousar também ajudam na recuperação do
paciente. “Só quem já passou sabe como essa doença é ruim”, afirma o paciente
Edmar que sofreu durante vários dias febre, coceira na pele e dores muito forte
no corpo e principalmente nas articulações.
A Secretaria de Saúde do Estado de Sergipe notificou que ano passado
foram 27 casos de chikungunya até o fechamento do levantamento, o ano de 2016
já contava com 5 ocorrências. Para o zika vírus, os dados revelam 112 casos em
2015 e 179 casos apenas nos primeiros meses do ano corrente.
Ainda conforme a Fundação Oswaldo Cruz (Fio Cruz), além de terem se
originado na África e serem transmitidas pelo mesmo vetor, os mosquitos da
família Aedes, como Aedes aegypti, cuja ocorrência é registrada em quase todo
continente americano, zika, dengue e chikungunya tem mais elementos comuns. Os
sinais clínicos causados por esses vírus são também muito parecidos. São eles:
febre, dores de cabeça, dores nas articulações, enjoo e exantema (rash cutâneo
ou manchas vermelhas no corpo).
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