Por Cleilson Lima
Maria Gilda dos Santos
(41) nasceu na cidade de Capela, município de Sergipe e atualmente reside em
Aracaju- capital sergipana. Aos 16 anos foi diagnosticada com Poliomielite e
iniciou seu tratamento com fisioterapia. Anos mais tarde conheceu um projeto em
São Paulo que utilizava o esporte no tratamento dos pacientes. Seu primeiro
convite foi para participar de uma competição de natação. De lá para cá, não
parou mais.
Já participou de mais
de 100 competições em sua carreira e acumula conquistas. Paratleta desde o ano
de 2005 tenha vários títulos. Já ganhou provas de 100, 200 e 400 metros rasos
em cadeiras de roda, em campeonatos abertos e jogos regionais em São Paulo. Tem
medalhas do circuito Loterias Caixa. Venceu diversas provas de rua de 5, 10 e
21 km, em vários estados. Hoje é também
campeã do campeonato nacional de parabadminton na dupla mista e vice-campeã no
individual feminino da mesma modalidade.
Gilda
ou Gildinha, como é comumente chamada por familiares, é um modelo de superação
a ser seguido, e teve no esporte o impulso suficiente para ir atrás de seus
desejos. “Eu
acredito na mudança do indivíduo através do esporte pois a minha vida é exemplo
vivo disso. O esporte me transformou e me tornou uma pessoa bem melhor. O
esporte me tirou da condição de paciente para me transformar em paratleta”.
Afirmou ela.
Quando
pequena sonhava correr, voar, flutuar e em função de sua condição muitos se
perguntavam como seria possível. Pois ela conseguiu realizar parte desses
sonhos e hoje tem outro, que é o de “encontrar alguém que confie e invista em
sua carreira como atleta, um parceiro” como ela diz. Gilda não permitiu que as
“complicações” da vida fossem empecilho para a realização de seus sonhos. E
assim como a maioria da população sonha voar mais alto e ir mais longe.
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