Por Ananda Boaventura
Para
compreender e nivelar o conhecimento sobre o movimento feminista, os estudantes
de Comunicação Social – Jornalismo da Universidade Federal de Sergipe
desenvolveram uma pequena pesquisa para descobrir o quanto os alunos do campus
sede sabiam e em qual profundidade se envolviam e participavam do movimento feminista.
Foram entrevistados 60 alunos das áreas de ciências humanas, exatas, agrárias e
biológicas. 40% deles tinham idade entre 16 e 19 anos; 55% entre 19 e 26 e 5%
acima de 26 anos. 60% dos entrevistados eram homens; 72% conheciam o feminismo,
apenas 2% nunca haviam sequer ouvido falar a respeito; 97% nunca participaram
de nenhum movimento pela causa, mas 95% dos entrevistados se colocaram a favor
do movimento feminista enquanto 5% se mostraram indecisos; apenas 6,6%
conheciam a diferença os discursos da misandria e do feminismo; 93% das pessoas
entrevistadas concordaram com a ideologia principal do movimento, 3,5%
discordaram e outros 3,5% concordaram parcialmente.
Ao
ser perguntado sobre a mulher do século XXI, a maioria respondeu que as
mulheres são mais independentes, buscam o próprio espaço, que estão mais
modernas e iguais ao homem. Apontaram que as mulheres estão mais presentes no
mercado de trabalho e ocupam cada vez mais postos de liderança. Em
contrapartida, alguns acham que há uma inversão de valores, que o fato de a
mulher trabalhar fora prejudica a relação com os filhos, ou que as ideias
deviam ser passadas de um ponto de vista masculino para que os homens pudessem
realmente entender. Alguns disseram que não houve nenhuma mudança, que a mulher
continua sendo tão oprimida hoje quanto no século passado. Algumas pessoas
acreditaram que o feminismo deixaria a mulher menos feminina e que haveria uma
masculinização dela. Notou-se também a superficialidade do conhecimento quanto
ao assunto, tanto por parte dos homens quanto das mulheres, o que pode
ocasionar na generalização das correntes feministas e não feministas.
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