Por: Andréia Fontes
A história mais curiosa do futebol sergipano nasce com um time que tem sua gênese no dia do trabalho, mais precisamente no dia 1º de maio de 1936, a Associação Desportiva Confiança, inicialmente centrado nas modalidades de voleibol e basquetebol. O local de sua origem é o Bairro Industrial, onde havia a fábrica Confiança. Assim nasce o time do proletariado. Seus fundadores pioneiros foram Joaquim Sabino Ribeiro Chaves, que leva o nome do estádio do clube; Epaminondas Vital e Isnard Cantalice.
A história mais curiosa do futebol sergipano nasce com um time que tem sua gênese no dia do trabalho, mais precisamente no dia 1º de maio de 1936, a Associação Desportiva Confiança, inicialmente centrado nas modalidades de voleibol e basquetebol. O local de sua origem é o Bairro Industrial, onde havia a fábrica Confiança. Assim nasce o time do proletariado. Seus fundadores pioneiros foram Joaquim Sabino Ribeiro Chaves, que leva o nome do estádio do clube; Epaminondas Vital e Isnard Cantalice.
Apenas
a partir de 1949 é criado o time de futebol, começando com a
disputa de jogos amistosos, disputando o campeonato estadual pela
primeira vez em 1950 e no ano seguinte já ganha o primeiro caneco.
No campeonato de 1955, após a Federação Sergipana de Futebol
instituir que os dois jogos da final contra o Sergipe seriam no
Estádio Adolpho Rollemberg, o Dragão resolveu desfiliar-se da
entidade e em seguida acabou com o clube.
Mas
quando uma instituição ganha conotação não poderia acabar assim.
Um movimento grandioso é formado e as passeatas tomam conta da
capital sergipana, nas quais o fundador Joaquim Ribeiro pronunciou em
meio aos manifestantes a seguinte frase: "Como é para o bem de
todos e felicidade maior do Confiança, o Confiança fica e a Fábrica
sai, porque o Confiança não pertence mais à Fábrica, o Confiança
agora é do povo".
As
décadas de 60 e 70 são consideradas o tempo de Ouro, quando o clube
sergipano é o mais bem sucedido em uma liga nacional, decidindo a
liderança do grupo contra o Flamengo, em pleno Maracanã. A partir
daí o time sofreu inúmeras mudanças, já que grandes atletas foram
parar em grandes clubes do Brasil.
Assim
prossegue a história de um time que já soma 20 estaduais e é uma
das grandes forças do estado. “O time do povo” desperta o amor
de uma torcida que se auto-identifica enquanto proletária, lutadora
e guerreira. “Ser Confiança é acreditar no que ninguém acredita.
A nossa história sempre foi assim. Nascemos na luta e nela nunca nos
entregaremos porque temos sangue azul correndo na veia, afirmou o
torcedor do Dragão, Antônio Rabelo, 48 anos. “Moro em outro
estado, na Bahia, mas sou a prova de que o amor pelo Confiança não
tem fronteiras, aqui é Dragão”, completou.
A
geração mais nova de torcedores do time proletário também é
frequentador assíduo nas
competições que o time disputa. “Acompanho meu time no sergipano,
copa do Brasil e copa do Nordeste”, destacou Marília Barbosa.
Torcedoras
em dia de jogo da Copa do Nordeste (Foto: Andréia Fontes).
Nenhum comentário:
Postar um comentário